A Teologia nossa de cada Dia - Reflexões sobre os valores do Reino em uma sociedade dita pós-moderna.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Os Riscos

Se existem três sapos numa folha, e um deles decide pular da folha para a água, quantos sapos restam na folha?
A resposta certa é: Restam três sapos. Porque o sapo apenas decidiu pular; ele não fez isso.
Nos não somos como os sapos, muitas vezes? Que decide fazer isso, fazer aquilo, mas ao final acabamos não fazendo nada?
Na vida, temos que tomar muitas decisões. Algumas fáceis; algumas difíceis. A maior parte dos erros que cometemos não se devem a decisões erradas mais sim as indecisões. Temos que viver com as conseqüências de nossas decisões e, isto é arriscar. Tudo na vida é risco.
Rir é correr risco de parecer um tolo. . .
Chorar é correr o risco de parecer sentimental. . .
Abrir-se para alguém é arriscar-se envolvimento. . .
Expor os sentimentos é arriscar a expor-se a si mesmo. . .
Expor suas idéias e sonhos é arriscar-se a perdê-los. . .
Amar é correr o risco de não ser amado. . .
Viver é correr o risco de morrer. . .
Ter esperança é correr o risco de se decepcionar. . .
Tentar é correr o risco de falhar. . .
Os riscos precisam ser enfrentados, pois o maior fracasso da vida é não arriscar nada.
A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada, é nada. Ela pode evitar o sofrimento e a dor, mas não aprende, não sente, não muda, não cresce ou vive.
Presa à sua servidão, ela é uma escrava que teme a liberdade. Apenas quem arrisca é livre.
O pessimista queixa-se dos ventos. O otimista espera que mudem. O realista isça as velas.
É hora de decidirmos. . .