Refletindo sobre o Centenário
Olhando para A Igreja do centenário, passo a analisar os pós e os contras de sua história. Percebo que hoje, atravessa um dos momentos mais sombrios de sua jornada. Tem sido bombardeado por uma série de ideologias e filosofias que levam os cristãos à não terem mais absolutos em suas vidas. Este século testemunhou o colapso do consenso cristão; a secularização empurrou as Igrejas para as margens da consciência de nosso país, o relativismo moral, que acompanha uma visão secular da realidade, afetou profundamente a obra da igreja e o seu ministério.
Os cristãos contemporâneos estão afetados pela natureza secular de nosso mundo, Falamos das coisas divinas a um mundo que parece não conhecer o Senhor, em uma época que não é politicamente correto falar abertamente de Deus. Embora, temos hoje, aproximadamente 22% de evangélicos na nação, vemos um povo sem compromisso com a Bíblia e com Deus. Uma estatística nos revela que 60% dos presos na maioria dos presídios do Brasil têm pais e mães evangélicos ou que já freqüentaram escola dominical evangélica em algum lugar. Existe hoje, aproximadamente quinze milhões de desviados.
Manifestações religiosas cada vez mais demoníacas grassando em todo o planeta. Muitos homens que se auto-intitulam “Homens de Deus” estão por aí fazendo charlatanismo e simulando um avivamento, que na realidade não passa de êxtase religiosa, não tendo compromisso com as verdades divinas. Pessoas recebendo dentes de ouro, caindo no Espírito, dançando no Espírito, rindo no Espírito e vários outros fenômenos religiosos. Alguns, perderam o foco e militam agora em um reino de pleonexias e lutando pela manutenção de seu império.
Existe uma grande lacuna entre o que buscamos e o que estamos efetivamente experimentando. O que desejamos e precisamos é de um avivamento que transforme nossas vidas.
Este sono mortal, condenador da alma, que veio sobre a Igreja, é devido a super-excitação da época, levando as mentes a um frenesi caloroso e, então, permitindo-lhe que se relaxem até a apatia. Que a Igreja abandone o seu excitamento espasmódico, purifique a atmosfera de esforços insinceros, arrancando o olho da mentalidade dupla e cortando a mão da familiarização com o mundo. Infelizmente, estamos abrindo mão de absolutos para satisfazer o ego de uma geração que vive a cata de fórmulas para o sucesso ministerial.
O cansaço, o desgaste, a rotina, o secularismo, o esquecimento, os desvios tanto de comportamento como de doutrina, o egoísmo, a descrença, o esfriamento do amor e do entusiasmo, a desobediência, o orgulho, o sectarismo e coisas semelhantes deixam a Igreja em situação de miséria. É brasa quase apagada que exige um novo e vigoroso sopro do Espírito Santo. Então, é preciso que Deus visite constantemente a sua vinha e restaure o seu vigor, como suplica o salmista nos Salmos 80:14-19: “Aviva-nos”. Fico a pensar como os pioneiros de nossa história ficariam ao se deparar com a igreja hoje, será que ficariam perplexo com os grandes impérios pessoais erguidos em nome de Deus ou chorariam por ver uma igreja que perdeu o foco em nome do reino de César.
Sabemos que Deus estabeleceu a sua Igreja para influenciar o mundo, e isto é inegável, mas a Igreja só fará e cumprirá isto cabalmente, quando estiver cheia do Espírito Santo.
A minha pergunta é a seguinte: Como viver um avivamento em uma sociedade pragmática, materialista, mercantilista e egoísta, que confunde a ciência com o ateísmo, liberdade com libertinagem, prosperidade com ganância, piedade com pieguismo?
Minha convicção é de que falta a nós, tanto conhecer nossas raízes, como discernir seu conteúdo teológico e suas conseqüências históricas práticas. Quando busco o significado da história para avivamento é porque sei que a maior utilidade da História consiste em inspirar a geração presente com os fatos heróicos de todos aqueles que contribuíram, de modo certo e eficaz, para o progresso da humanidade. Quando me proponho a mostrar a perspectiva bíblica e histórica, quero usar a palavra grega “kata”, que nos dá a idéia de ponto de vista diferente, centralizar o foco de outro lugar. Veremos que as duas abordagens são feitas de ótica diferente, mas em nada elas se chocam. Antes, complementam-se, fortificando assim a atuação e a importância dos avivamentos na vida do homem como um todo. Avivamento tem que ser total e atingir a totalidade.
Quando falo de Avivamento total, refiro-me a algo mais que renovação espiritual individual. A Renovação Espiritual é algo individual, mas quando se transforma em algo comunitário, tratando-se da Igreja, transforma-se em Avivamento Social. E esse Avivamento, que é resultado das renovações individuais, quando se torna um projeto social da Igreja, desemboca no despertamento Nacional. Portanto, falo de três palavras diferentes. Os seres humanos são renovados, as Igrejas são avivadas, e os países despertados. Avivamento tem que transformar a sociedade, pois a Igreja é a agente de Deus neste mundo vil e corrompido.
Não devemos apenas comemorar o centenário e sim usarmos como marco para ver o que fomos, somos e onde podemos chegar. . .lembremo-nos que o compromisso de Deus não é com placa denominacional e sim com um povo seu, especial, zeloso e de boas obras.
Veio de encontro as nescessidades, DO MUNDO ATUAL O SENHOR ABENÇOE SEMPRE !
ResponderExcluirFostes feliz em suas colocações. Com certeza a inspiração dessas verdades vem do Senhor.
ResponderExcluirUm abraço e fique na paz.
Olá meu caro! Parabéns pelo postagem e pelo Blog. Convido-lhe a conhecer o meu: http://www.filipirosalio.blogspot.com
ResponderExcluirFique na paz...