Jesus Breve Voltará
Diante das doutrinas bíblicas, urge restaurar a mensagem de
cunho escatológico em nossos dias. A Doutrina das últimas coisas nos levar a
pensar sobre nossa responsabilidade espiritual e missionária.
O
Novo Testamento está repleto de citações acerca da volta de Jesus. O escritor
ao Hebreus disse que o “o que há de vir virá e não tardará”. O apóstolo João,
em sua missiva disse que “já era a última hora”. Paulo em suas missivas adverte
aos cristãos a se prepararem pois Jesus virá como um ladrão de noite. Temos respaldo
escriturístico para asseverar e proclamar que a volta de Jesus é uma realidade
inconteste e inevitável.
Tendo
como premissa tais argumentos quero ressaltar alguns pormenores expressados
pelo próprio Cristo sobre os sinais que antecederiam a sua volta, vejamos:
Jesus
em seu sermão profético no adverte que devido o aumento da iniquidade o amor de
muitos se esfriariam. Vivemos numa época que o pecado tem devastado a
raça humana, solapado as famílias, destruído nações pela corrupção desenfreada
e como consequência as pessoas se tornam insensíveis, incrédulas e se isolam em
seu mundo pessoal. O pecado é justificável para alguns através do pragmatismo e
do jeitinho brasileiro. O nível espiritual de muitos crentes é perceptível quando
notamos os lugares em que eles frequentam, nas amizades que possuem, no tempo
que se gasta com entretenimento e mundo virtual e por aí vai. Até mesmo o culto
de “Santa Ceia” foi deixado em segundo plano. A falta de amor evidenciado pela
falta de fervor espiritual, ardor missionário e ousadia na pregação do
evangelho. O quadro se torna mais caótico quando vemos líderes mais preocupados
com templos do que com vidas restauradas. Atentemos para os fatos, pois Jesus
está voltando.
Jesus em uma de seus discursos ressaltou: “Quando
o filho do homem vier, achará fé na terra”. Este é outro ponto
nevrálgico relacionado por Jesus, pois vivemos em uma época marcada pelo
misticismo onde se confunde fé com crendices, espiritualidade com manipulações psíquicas
e avivamentos com movimentos. O pior é que importa estes amuletos de vários
outros segmentos trazendo fogo estranho para o altar... tudo justificado pelo
crescimento numérico das igrejas. Na concepção de Ciro Zibordi vivemos hoje um
Evangelho empirista, que prioriza, sinais, revelações e experiências
fantasiosas e não a Palavra de Deus.
Esta obsessão
pela numerolatria tem gerado gurus evangélicos, mercado do sagrado e
profissionais do altar querendo satisfazer pessoas que não nasceram de novo,
insatisfeitas com tudo e com todos. Todo universo de pseudo-espiritualidade tem
levado as pessoas a não acreditarem mais na Bíblia como regra de fé e prática,
o poder no sobrenatural se tornou subjetivo e os milagres questionado. Precisamos
entender que o que gera fé é estudo da Bíblia. Paulo diz que “a fé vem pelo
ouvir a palavra de Deus”. Uma igreja espiritual e forte não é medido pelos ajuntamentos
e sim pelo tempo que passa de meditação profunda nas Escrituras. Não nos
enganemos com toda esta onda de modismos dos neoliberais, Jesus está voltando e
exige santidade.
Em seu famigerado sermão do monte, Cristo pontua que
surgiriam antes da sua volta muitos falsos profetas e que enganariam a muitos.
Esta realidade que esta latente em nossos dias. Se olharmos na no manual da
igreja primitiva, a “Didaquê”, ela estabelece que se alguém cobra para pregar o
Evangelho é falso profeta. Hoje, contemplamos falsos profetas que usam o nome
de Jesus para satisfazer seus anseios pessoais, com lucros exorbitantes
alegando sempre que Deus merece o melhor. Os programas televisivos servem
apenas para propagação pessoal e denominacional.
Em seu
livro Cristianismo em Crise, Hanegraaff comenta, que sob o pendão de Jesus é o
Senhor, multidões estão sendo ludibriadas por um evangelho de ganância e
abraçando doutrinas cuja a origem e inegavelmente mística. Verdades eternas
tiradas da palavra de Deus, estão sendo pervertidas numa mitologia perversa.
Nesta arena, sobrevivem os que tem a melhor fórmula gospel,
mais adeptos que o credencia a ser um “homem de Deus”. Infelizmente, a multidão
que anda iludida, cega e sem pastor atrás destes aventureiros da fé é semelhante
aos milhares que não ouviram o Evangelho.
É hora de atentarmos para o que diz as Sagradas
Escrituras: “Eis que cedo venho... guarde o que tens para que ninguém tome a
tua coroa”. Tudo o que Cristo vaticinou acerca de sua volta vai acontecer, por
isto estejamos atentos, pois sua volta está próxima. Aos santos cabe dizer:
Maranata!, ora vem Senhor Jesus.
O Deus de Abraão, Isaque, Jacó e da Igreja sempre levantará profetas que se posicionem contra uma igreja institucionalizada e adultera.
ResponderExcluirO Deus de Abraão, Isaque, Jacó e da Igreja sempre levantará profetas que se posicionem contra uma igreja institucionalizada e adultera.
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