O Profeta Samuel e Sua Grande
Missão
Estudando
a vida deste profeta que foi importante na história do povo de Israel, percebo
o quanto precisamos de homens que assumam o papel e a responsabilidade que ele
assumiu. Vejamos alguns pormenores:
Samuel
nasceu em uma época de mudanças. Esta mudança acontece entre a judicatura e a
monarquia. Após intensos anos em que predominava a teocracia, o povo se olvidou
dos mandamentos de Deus e chafurdou-se na idolatria e rebeldia, onde cada um
fazia o que parecia certo aos seus olhos e mal aos olhos do Senhor. Justamente
neste quadro, Samuel surge como agente de transformação. A exemplo de Samuel,
estamos num contexto marcado de trágicas mudanças e precisamos ser agentes de
transformação. Presenciamos hoje e antropocentrismo ganhando cada vez mais
espaço em nossas hinódias, pregações e ministérios. Contemplamos o absoluto
bíblico sendo sorrateiramente substituído pelos relativismos filosóficos. Deus nos
conclama para sermos agentes de transformação e assumirmos a responsabilidade
de nossa geração.
Como agente de transformação,
Samuel foi fiel à mensagem divina. O relato
bíblico nos conta que “a palavra de Deus
era de muita valia, e não havia visão manifesta” (I Sm 3:1). A corrupção e
o pecado estavam sobremaneira que havia bloqueado a revelação de Deus no centro
espiritual da nação. A nação estava degenerada moralmente e politicamente, mas
em meio a tudo isto, Samuel entregou na íntegra a palavra de Deus. Uma das
maiores necessidade de nossos dias é de homens que sejam fiéis a Deus em toda a
sua maneira de viver, mormente na pregação das Escrituras. Lembremo-nos que a
palavra nos diz: “sem profecia o povo se
corrompe (Pv 29:18)”. O apóstolo Paulo chegou a dizer a Igreja
em Éfeso que “nunca deixou de anunciar
todo o conselho de Deus” (At 20:27) e que
“tinha andado diante de Deus com toda a boa consciência” (At 23:1)
Em
meio à crise eclesiástica, Samuel foi um
agente de transformação, pois não temeu à liderança. O templo de Siló fora
profanado e o sacerdote se mostrava corrupto e imoral. Eli estava tão cego
espiritualmente falando, que interpretou mal o sofrimento de Ana; além deste embotamento
espiritual compactuava com o erro de seus filhos. O texto nos diz que: “os filhos de Eli eram de Belial e não conheciam
ao Senhor” (I Sm 2:12). E o verso
17 sintetiza: “Era, pois muito grande o
pecado desses jovens, perante o Senhor”. Este cenário apresenta bastante
semelhança com os dias que estamos atravessando, pois muitos líderes perderam o
temor, a visão e o discernimento espiritual; infelizmente não se ora mais para
consagrar obreiros e nem tomar decisões.
Muitos de nossos problemas eclesiásticos
seriam evitados se orássemos mais e agíssemos menos. Deus conta conosco para mudar este quadro lastimável,
precisamos de profeta cheio de autoridade e unção que confronte a liderança com
a palavra de Deus e não temam. Jesus nos advertiu quanto a temer ao home,
dizendo: “Não temais aos que matam o corpo e depois não tem mais o que fazer. Mas
Eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que depois de matar, tem
poder para lançar no inferno, sim, vos digo; a este temei” (Lc 12:4-5).
Samuel entendeu que para fazer a
obra de Deus precisa estar com o vaso cheio. Este
é um ingrediente indispensável para ser um agente de transformação. Deus já
havia rejeitado Saul como rei sobre seu povo e estava levantando o outro, mas
para tanto Samuel precisava encher o vaso de azeite. Lógico que encher o vaso de
azeite era literal, pois precisava ungir o novo Rei de Israel.
Quero
ensejar o momento para dizer que tem muito “Saul” no domínio, por que existem
muitos “Samueis” sem unção. A Palavra de Deus nos exorta a encher o vaso. Creio,
oro e profetizo um grande agir de Deus em nossos dias. Precisamos encher o
vaso, pois Deus quer trocar a liderança
rejeitada por Ele por homens segundo o sEu coração.
Estamos
diante de um grande desafio e precisamos urgentemente assumir a
responsabilidade e sermos agente de transformação em um mundo espiritualmente
perdido.
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