Reflexões Pastorais
Tendo como pano de fundo, as Sete Igrejas da Ásia Menor bem como o conteúdo das cartas a elas endereçadas, temos que entender que hoje, quase 2000 anos depois, urge resgatar o valor daquelas cartas, pois ao analisarmos a igreja, vemos que falta visão, ausência de brilho, escassez de visão, secularização, acomodação à superficialidade, fragilidade doutrinária, a inexistência de uma missiologia no programa da Igreja, debilidade teológica e tantas outras enfermidades.
Todos os que possuem alguma parcela de responsabilidade na obra de Deus estão convictos de que a Igreja de nossos dias não é luzeiro dos dias apostólicos e que algo está faltando para seu perfeito funcionamento. A igreja possui o mesmo nome de cristã, mas não tem a mesma vida, a mesma vitalidade.
Esboçando um pouco a história da Igreja, veremos que passou por caminhos escabrosos. Em sua saga, defendendo o Evangelho do Senhor Jesus Cristo experimentou altos e baixos, sendo que, durante um tempo enorme a igreja preferiu o caminho diplomático da convivência daquilo que agride o puro evangelho. A Secularização do sagrado e a espiritualização do secular, esta inversão está acontecendo e, resultando num casamento misto entre a igreja e a sociedade divorciada de Deus, tal qual o de Salomão com a Filha de Faraó do Egito (I Rs 3:1).
Quando falo de igreja, refiro-me a cada um de nós, a cada pessoa que se diz lavada pelo sangue do Cordeiro. Estou escrevendo à pessoa e não à massa; ao indivíduo e não às aglomerações; aos seres vivos, humanos, e não às instituições, por isso convido ao leitor a fazermos a diferença nesta sociedade.
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