A Teologia nossa de cada Dia - Reflexões sobre os valores do Reino em uma sociedade dita pós-moderna.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Elias, características de um Reformador

Fazendo um paralelo entre os dias de Elias com os atuais, constatamos o quanto precisamos de uma reforma em nossos púlpitos. Nos dias de Elias detectamos um sincretismo religioso, a corrupção dos profetas, a leviandade da nação e a crise sacerdotal e profética.
Diante de tais pormenores, Deus em sua infinita graça levanta Elias para fazer a diferença naquela geração que chafurdava em uma vida de pecado e se distanciava mais e mais dos ditames divino. Elias nos serve de exemplo e lições para que venhamos impactar a nossa geração.
Elias fez a diferença, pois tinha convicção de sua vocação. No livro de I Reis 17 vemos Elias entrando no contexto da história como profeta diante do Rei Acabe vaticinando de maneira parenítica. Falou ao Rei que a partir daquele momento só choveria conforme à sua determinação. O escritor Tiago nos conta que Elias orou e durante 3 anos e meio não houve chuva sobre a terra. Carecemos hoje de homens do calibre de Elias que tenham convicção de sua chamada e a viva com responsabilidade cumprindo os desígnios de Deus.
Outro fator decisivo de Elias é que não compactuava com a mesa de Jezabel. Enquanto muitos faziam parte da mesa de Acabe e sua esposa, logrando das benesses do reino e dos prazeres efêmeros, Elias vivia no deserto prostrado ante a vontade de Deus. Em nossos dias percebemos pessoas coniventes com muitos líderes pelo status que lhe é proporcionado, pela consagração e pelas oportunidades oferecidas. Ressalto que Deus não aceita o pecado e não se curva a autoridades terrenas. Jesus nos advertiu para temermos a Ele que depois de matar tem poder para lançar no inferno.
Cônscio de seu chamado, Elias era fiel à mensagem divina. Em diversos trechos do relato no livro de Reis vemos Elias dizendo: "Assim diz o Senhor". Esta deve ser a postura de alguém que é vocacionado por Deus; tem de ser fiel à mensagem divina e não se curvar as conveniências do ministério. Temos visto muita esterilidade espiritual em nossos dias, pois os ministros têm substituído a genuína Palavra de Deus por achismos teológicos, chavões e palavras de efeito. A mensagem de Deus precisa arder em nossos corações novamente para depois arder no coração dos ouvintes.
Elias era obediente à voz de Deus. Quando Deus disse para Elias retirar-se para o Ribeiro de Querite, a Bíblia nos relata que ele "partiu, e fez conforme a Palavra do Senhor". Quando Deus disse para levantar e ir para Serepta, ele se levantou e foi. O vocacionado não tem alvedrio; Deus exige obediência total e incondicional à sua vontade. Infelizmente, constatamos muitos obreiros a exemplo de Jonas que são rebeldes e desobedientes à voz divina.

Se quisermos realmente vermos o fogo queimar no altar e a nação se arrepender aos pés de Cristo precisamos fazer a nossa parte e mudarmos de vida, de pensamento e de conduta. Deus conta conosco para esta grande Obra.

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