Verdades Missionárias em Atos 13
Um
dos maiores missionários do Novo Testamento, o apóstolo Paulo, indubitavelmente
nos ensina com suas atitudes, escritos e a maneira como executava a obra de
Deus. Diante de tantos desafios missionários, preme que olhemos para a vida deste
arauto do evangelho e aprendamos com ele a viver incondicionalmente pela causa
máxima de um chamado: desempenhar com excelência o ministério recebido do Senhor.
O
grande apóstolo dos gentios nos ensina em Atos 13 que Deus é que comissiona
para a obra missionária. O texto bíblico nos revela que estavam eles servindo
ao Senhor, quando o Espírito Santo disse: “Separai-me a Barnabé e a Saulo para
a obra que eu os tenho chamado”. O comissionamento divino é imprescindível no
envio de missionários.
Um
dos homens mais preparados do Novo testamento está sendo comissionado por Deus
para gastar a sua vida fazendo missões. Talvez, em nossos dias, muitos não
enviariam Paulo ao campo, pois este era o grande teólogo e ensinador, mas
também um grande desbravador para levar o evangelho aos gentios.
Infelizmente
falta critério no envio de missionários hoje, estatísticas nos mostram que mais
de 50% dos que são enviados ao campo, não voltam trazendo seus molhos, mas sim
frustrações e decepções. O próprio Jesus nos disse para orarmos ao Senhor da
seara para que mande trabalhadores; o que aprendemos aqui é que Deus designa
trabalhadores aos campos missionários.
Em
Atos 13, Paulo nos ensina que precisamos ser enviado ao campo. O texto nos diz
que “depois de jejuarem e orarem, puseram sobre eles a mãos, e os despediram”.
Isso nos evidencia que Paulo saiu com as bênçãos do ministério e de sua igreja.
É necessário que o missionário seja enviado. Willian Carey, pai das missões
modernas, quando estava sendo enviado disse: “estou descendo em busca de almas,
mas vocês precisam segurar a corda”. Quando a igreja envia missionário existem
algumas verdades que precisamos considerar.
Quando
a igreja envia, ela deve-se comprometer com o missionário. O comprometer
significa dar todo o apoio que o enviado precisa para o bom funcionamento da
obra de Deus, mormente em orações e financeiramente. Um dos grandes males é que
muitas igrejas depois de enviar missionários, o abandona no campo e não honra
os compromissos financeiros.
Outro
ponto a considerar é que o missionário passa a ser o representante da igreja no
campo. O fato da igreja orar e impor as mãos implica em delegar autoridades e
poder para ser o representante da igreja no campo missionário. Este ato é
importantíssimo, pois o missionário é enviado debaixo das bênçãos ministeriais
e eclesiásticas, suporte necessário no campo.
Infelizmente
não sabemos, quanto tempo durou entre o comissionamento e o envio de Paulo, mas
o certo é que precisamos entender que entre o comissionamento e o envio
necessita de preparo. Paulo era um
homem preparado e versado nas leis, mas precisava de estratégias missionárias.
Hoje
não é diferente, Deus vocaciona, a igreja envia, mas o enviado deve se preparar.
Temos várias escolas de cunho missiológico para que o vocacionado vem se
preparar teologicamente, biblicamente e culturalmente. Quando não existe o
preparo e etapas são queimadas pode comprometer todo o processo e os planos
serem frustrados, mormente em missões transculturais onde ocorrem os “choques
culturais”, a barreira do idioma ou dialetos e a não adaptação do missionário
no campo.
Precisamos
sim, orar pedindo Deus para vocacionar obreiros, preparar candidatos para o
exercício missionário e posteriormente enviar aos campos que estão brancos para
a ceifa. Existem vários desafios missionários; o maior deles é a janela 10-40, composta por
62 países, 2.3 bilhões sem conhecimento de Cristo, 97% dos povos não
alcançados, 99% dos pobres menos evangelizados do mundo.
Hudson
Taylor nos diz que "a obra de Deus começa difícil, torna-se impossível e
então é feita".
Façamos missões enquanto é dia, pois
a noite vem enquanto ninguém pode trabalhar.
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