A Teologia nossa de cada Dia - Reflexões sobre os valores do Reino em uma sociedade dita pós-moderna.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O que pode nos afastar do Amor de Deus.
Resultado de imagem para o que pode nos separar de deus
          Na perícope bíblica descrita pelo apóstolo Paulo (Rm 8:39), destaca-se que nada que existe na expansão de espaço (altura e profundidade), ou no transcurso do tempo (coisas do presente ou do porvir) ou qualquer coisa que existe no universo poderá nos separar do amor de Deus.
           No verso anterior, o autor destaca "estou certo". Esta expressão traduzida por "estou convicto", traz a ideia de não apenas conhecer por experiência, mas por diversas provas da realidade conhecida. Esta convicção não se alicerça sobre qualquer revelação especial e extraordinária, mas sobre a natureza do amor do próprio Deus. Esta convicção de Deus como ser supremo e as coisas relacionadas com seu agir na história e nas pessoas, mostra-nos o quanto o seu amor nos cerca.
         Paulo tinha motivos suficiente para dizer que morte, vida, anjos, principados, coisas do presente ou do futuro, potestade, altura e profundidade jamais seria motivos para afastá-lo de Deus, pois em sua segunda missiva a igreja que estava na cidade de Corinto, percebemos um pouco do sofrimento deste homem quando enumera (II Co 11:5) 1- recebi dos judeus 5 quarentenas de açoites; 2- três vezes fui apedrejado com varas, apedrejado, sofri 3 naufrágios e passei um dia e uma noite no abismo; 3- em viagens sofri perigos de assaltantes e dos falsos irmãos; 4- trabalhando exaustivamente com fome e sede, com frio e nudez. Paulo aprendeu na prática a segurança em Deus.
           Diante de toda esta convicção paulina, vemos o escritor aos hebreus dizendo que o pecado de perto nos rodeia (HB 12:1) e em Isaías 59:2 diz que os vossos pecados fazem divisão entre voz e o vosso Deus. Tendo isto como parâmetro podemos asseverar que o pecado pode de fato, quando em legalidade em nossa vida nos separar eternamente de Deus.
           Paulo, em seu tratado teológico, conhecido como a carta magna da fé cristã explicita a dificuldade do ser humano em inclinar-se inteiramente a Deus, vejamos: "Pois não faço o bem que quero, mas o mal que  não quero, esse faço" - Rm 7:19. Aqui percebemos a inclinação do ser humano para aquilo que é contrário a vontade de Des; por isso, se quisermos vencer, necessitamos estar buscando mais a presença de Deus em nossa vida.
           Se a nossa mente processa todos os movimentos, reflexos e reações do nosso corpo, precisamos tomar cuidado com o que entra em nossa mente. Existe uma batalha dentro do nosso ser. O salmista chegou a dizer que guardava a palavra de Deus em seu coração para não pecar contra Deus e que a única maneira de um jovem permanecer puro era observar os estatutos do Senhor. No salmo primeiro, o escritor nos mostra que o prazer do justo deve ser a meditação na palavra do eterno, pois mediante isto o nosso ser será transformado pelo poder da palavra.
             Os nossos olhos são responsáveis em abastecer o nosso ser com imagens, pois funciona como uma máquina fotográfica moderna. Quando aos nossos olhos, Jesus foi enfático ao dizer que os se olhos forem maus todos o corpo estará em trevas, mas se forem bons, todo o corpo terá luz (Mt 6:22-23).
             Através do amor de Deus, somos atraídos todos os dias a viver em intimidade com Deus, mas pelo pecado podemos nos distanciar de Deus. Vejamos o trecho de uma canção de Delino Marçal: "Que amor é esse? Que amor é esse? Há tantos defeitos em mim, mas me ama mesmo assim. Amor incondicional, amor de Deus. Que amor é esse? Que amor é esse? Sabes tudo de mim, mas me ama mesmo assim Amor incondicional, amor de Deus".
          Por esta razão precisamos viver um viver sábio, tendo serenidade nas decisões e assim dizermos como o apóstolo Paulo: "Em todas estas coisas somos mais que vencedores por aquele que nos amou".

Nenhum comentário:

Postar um comentário